Requião Filho a corrida eleitoral no Paraná começou a ganhar contornos mais definidos. Requião Filho será o nome da esquerda para disputar o governo do estado em 2026, com o respaldo direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, lideranças afirmam que a união partidária é estratégica para enfrentar o senador Sérgio Moro, apontado como principal adversário do campo progressista.
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Aliança selada em encontro político Requião Filho
O entendimento ocorreu em Foz do Iguaçu, durante um almoço que reuniu a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o deputado Arilson Chiorato, o diretor-geral da Itaipu, Enio Verri, e representantes do PDT. Segundo fontes do meio político, o encontro colocou fim a meses de tensão entre PT e PDT no estado. Por fim, a ideia é consolidar uma frente ampla contra o avanço conservador no Paraná.
Durante a reunião, a promessa foi clara: Lula deve subir no palanque do pedetista e participar ativamente da campanha. Enquanto isso, aliados trabalham para ampliar o diálogo com movimentos sociais, lideranças regionais e partidos que orbitam o espectro progressista.
Estratégia contra o domínio conservador
Nos bastidores, integrantes da federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) comemoram o acordo. Portanto, o foco será reorganizar o grupo no Paraná, que há anos enfrenta dificuldades para conquistar espaços de poder. Já o PDT vê no fortalecimento da parceria uma oportunidade para ampliar sua influência estadual.
Além disso, o slogan que deve orientar a campanha promete destacar a “união contra a extrema direita”, principalmente diante da presença de Sérgio Moro no cenário eleitoral. O senador, até o momento, é considerado o principal nome da direita para disputar o cargo de governador.
Virada política no Paraná? Requião Filho
Com esse movimento, Requião Filho desponta como aposta para tentar uma ruptura no padrão eleitoral que favorece candidatos conservadores. No entanto, especialistas avaliam que será uma disputa acirrada, exigindo estratégia, articulação e forte presença nas bases municipais do interior, incluindo cidades da região Centro-Sul, como Irati.
Por fim, ainda faltam dois anos para a eleição, mas a definição antecipada mostra que a disputa pelo governo do estado já começou. A palavra de ordem no campo progressista é uma só: unir forças para derrotar Moro e abrir caminho para uma nova fase política no Paraná.
