Professores afastados em Irati por suspeita de crimes sexuais contra alunas geram tensão na comunidade escolar.
O ambiente escolar em Irati (PR) vive dias de tensão. A Justiça afastou dois professores da rede estadual após denúncias de crimes sexuais contra estudantes. Além disso, o jornalista Jeff Reinholds divulgou a informação e apresentou a nota oficial do Ministério Público do Paraná (MPPR).
Segundo Reinholds, os professores José Carlos e Hernani deixaram suas funções nos dias 3 e 12 de outubro, respectivamente. O afastamento ocorreu depois que a Promotoria de Justiça de Irati e a Polícia Civil se manifestaram.
Conforme o jornalista, as denúncias surgiram quando alunas relataram comportamentos inadequados em sala de aula. “As estudantes se recusaram a permanecer em sala com o professor José Carlos. Depois disso, procurei o Ministério Público e confirmei a decisão judicial”, relatou Reinholds em uma transmissão ao vivo.
⚖️ Ministério Público confirma as investigações
O Ministério Público do Paraná confirmou que investiga os dois professores por atitudes de cunho sexual, uso de linguagem inapropriada e toques físicos sem justificativa. Segundo a Promotoria, essas condutas ferem a integridade física, emocional e psicológica das alunas.
As denúncias surgiram durante escutas especializadas conduzidas por uma força-tarefa que reúne o MPPR, o Conselho Tutelar, as Secretarias de Educação e Assistência Social, o Núcleo Regional de Educação e a Polícia Civil. Além disso, a equipe já apurava o caso do ex-vereador e professor Hélio de Melo, denunciado por crimes sexuais em 8 de outubro. Durante as investigações, novos depoimentos citaram os nomes de Hernani e José Carlos, o que levou à decisão de afastá-los imediatamente.
O MPPR destacou que o afastamento visa proteger as estudantes e preservar as provas do caso. Dessa forma, garante-se maior segurança às vítimas.
🚫 Professores proibidos de atuar em escolas estaduais
A decisão judicial impede que os dois investigados frequentem escolas da rede estadual e mantenham contato com estudantes até o fim do inquérito. De acordo com o Ministério Público, a medida busca evitar qualquer tipo de constrangimento ou ameaça às vítimas.
Se as provas confirmarem os crimes, a Promotoria de Justiça de Irati apresentará denúncia formal à Justiça. Por outro lado, se não houver indícios suficientes, o processo poderá ser arquivado. Assim, o procedimento garante que apenas casos fundamentados sigam adiante.
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Enquanto isso, Jeff Reinholds reforçou a importância de que pais e responsáveis denunciem qualquer tentativa de descumprimento da ordem judicial. Ele também lembrou que diretores e servidores públicos podem responder caso permitam o retorno dos professores às salas de aula. Dessa forma, a comunidade mantém a confiança na Justiça.
Mais informações podem ser encontradas no Ministério Público do Paraná
🕵️ Novas denúncias e acompanhamento do caso
Segundo Reinholds, o afastamento representa um passo importante para proteger as estudantes. “Essas meninas tiveram coragem de falar. Graças a isso, o caso veio à tona e a Justiça agiu rapidamente”, afirmou o jornalista.
Além do caso atual, novas denúncias de assédio e abuso surgiram no Colégio Xavier, em Irati. Entretanto, as informações ainda passam por análise do Ministério Público. No entanto, o órgão acompanha de perto cada relato e deve divulgar novos desdobramentos nos próximos dias.
O MPPR informou que o processo corre em sigilo judicial. Portanto, outras informações só serão divulgadas quando as investigações forem concluídas. Mesmo assim, a comunidade escolar segue em alerta e cobra medidas firmes para garantir a segurança das alunas.
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📢 Agradecimentos e esclarecimentos
Jeff Reinholds agradeceu ao Dr. Oséias Vogler, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná, pela agilidade e transparência nas ações. O promotor atua na 2ª Promotoria, com destaque em comarcas da região Centro-Sul do Paraná.
“O MINISTÉRIO PÚBLICO DEMONSTROU COMPROMISSO COM A VERDADE E COM A PROTEÇÃO DAS ESTUDANTES. Agora, é essencial que todos colaborem para que a decisão judicial seja respeitada”, ressaltou o jornalista.
ℹ️ Aviso Importante
As informações desta matéria foram extraídas do canal oficial do jornalista Jeff Reinholds, com base em nota pública do Ministério Público do Paraná.
A Rádio Irati apenas divulga as informações de interesse público e não se responsabiliza pelas declarações, interpretações ou conclusões apresentadas pelo jornalista ou pelas partes envolvidas.


