Massacre Irati Condenacao o julgamento do massacre em Irati chegou ao fim na noite desta quinta-feira (6). Após três dias de sessões intensas, o júri popular condenou os três acusados pela morte de cinco pessoas na Vila São João em 2022. Portanto, a sentença representa um marco na Justiça local. As penas ultrapassam 204 anos de reclusão em regime fechado.
Além disso, o juiz Dawber Gontijo Santos determinou que cada réu pague R$ 50 mil para cada uma das cinco famílias das vítimas, totalizando R$ 250 mil por condenado. Enquanto isso, o público que acompanhou o julgamento no Fórum reagiu com emoção e sentimento de alívio.
O caso foi considerado o mais longo julgamento da história de Irati, totalizando mais de 35 horas de debates e depoimentos.
As penas aplicadas aos réus
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Arnoldo Skubisz Neto (policial militar)
38 anos, 4 meses e 15 dias – prisão imediata -
Franciele Skubisz
94 anos, 4 meses e 7 dias – regime fechado imediato -
Welliton da Silva Rodrigues
71 anos, 10 meses e 22 dias – saída do plenário já preso
No entanto, a legislação brasileira limita o tempo máximo de prisão a 40 anos. Por isso, o tempo que já permaneceram encarcerados será descontado da pena final.
Quem eram as vítimas do massacre
O crime deixou cinco mortos:
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Wellington Vieira de Andrade, o “Tom” (21)
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Jaine Shaiane Fernandes (27)
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Alex César Ferreira (24)
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Danilo Vinícius Gaioch Conrado (18)
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Ednaldo de Souza Nascimento, “Nardinho” (33)
Segundo o Ministério Público, as vítimas foram surpreendidas sem chance de defesa. Além disso, a promotoria apontou que o crime buscou garantir a impunidade de outro delito.
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Como foi o julgamento: tensão do início ao fim
Depoimentos decisivos
Nos dois primeiros dias, foram ouvidas 18 pessoas, incluindo testemunhas e informantes. Arnoldo Neto respondeu à acusação por mais de uma hora. Por outro lado, Franciele e Welliton optaram por permanecer em silêncio quando questionados pelo Ministério Público.
Debates jurídicos e provas técnicas Massacre Irati Condenacao
A etapa dos debates, que iniciou na quarta-feira (5), foi crucial. O promotor Eduardo Ratto, por exemplo, apresentou:
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confrontos balísticos
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exames genéticos
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dados de telefonia
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vestígios de armas e veículos
A defesa tentou desmontar esses argumentos, sobretudo alegando que Neto não estava no local do crime. Porém, na réplica, a promotoria rebateu ponto a ponto, reforçando a responsabilidade dos três envolvidos.
Em seguida, após a tréplica da defesa, o Conselho de Sentença se retirou para deliberar.
Reações após a sentença
Familiares das vítimas acompanharam o resultado em silêncio, mas visivelmente emocionados. Além disso, várias pessoas se manifestaram pela sensação de justiça feita.
Durante o julgamento, o promotor afirmou:
“Para que ninguém nesta cidade se sinta no direito de fazer o que esses três fizeram.”
Mesmo condenado, o policial militar Arnoldo Skubisz Neto declarou:
“Respeito a Justiça, mas essas mãos não mataram ninguém.”
As falas marcaram o encerramento do caso no plenário.
Próximos passos legais : Massacre Irati Condenacao
Apesar da condenação, o processo não está totalmente encerrado. Tanto a defesa quanto o Ministério Público ainda podem recorrer dentro dos prazos estabelecidos. Entretanto, os três réus seguem presos e continuarão custodiados até a definição final.
Portanto, a sentença representa uma resposta firme da Justiça ao crime, que chocou a população de Irati e de toda a região Centro-Sul do Paraná.
Conclusão Massacre Irati Condenacao
O julgamento do massacre em Irati não apenas entra para a história pela duração e comoção, mas também reforça a busca por justiça. A comunidade, que por muito tempo aguardou este momento, agora acompanha os próximos desdobramentos com a esperança de que as famílias das vítimas encontrem algum conforto após tamanha brutalidade.
Com informações da jornalista Esther Kremer – Folha de Irati.


