Achado pré-histórico na pavimentação da BR-153
Durante obras de pavimentação da BR-153, em Irati, moradores e pesquisadores encontraram fósseis de dinossauros e animais que viveram há mais de 280 milhões de anos. Além disso, o influenciador e pesquisador Sandro Fiamoncini registrou o achado em vídeo, mostrando detalhes inéditos do solo e dos fósseis.
Sandro explicou que o solo da região é formado por folhelho betuminoso, uma rocha rica em matéria orgânica que preserva fósseis de diferentes espécies. Portanto, pesquisadores podem estudar ossos de grandes animais e pequenos organismos aquáticos que viveram ali há milhões de anos.
Quem é Sandro Fiamoncini
Sandro Fiamoncini é um pesquisador e criador de conteúdo que aproxima o público do conhecimento científico. Ele registra e divulga descobertas históricas e naturais de forma educativa e responsável. Enquanto isso, compartilha informações detalhadas sobre fósseis, geologia e paleontologia em suas redes sociais.
Ao longo de sua trajetória, Sandro já documentou achados em várias regiões do Brasil, mostrando a riqueza pré-histórica do país. Dessa forma, sua participação em Irati garante que os fósseis sejam preservados e enviados corretamente para universidades e institutos especializados.
Irati já foi coberta pelo mar
Um dos pontos mais surpreendentes da descoberta é que Irati já foi um oceano. Pesquisas indicam que a região era um leito marinho, habitado por peixes, plantas e répteis aquáticos. Além disso, o folhelho preservou vestígios de pequenos organismos, como insetos aquáticos e crustáceos, além de ossos de grandes animais.
“Assim, é como se estivéssemos olhando diretamente para o fundo de um antigo oceano. Cada fóssil conta uma história da vida que existia aqui há milhões de anos”, explicou Sandro.
Mesosaurus brasiliensis: conexão entre continentes fósseis em Irati
Entre os fósseis, destaca-se o Mesosaurus brasiliensis, um réptil aquático que comprova teorias sobre a disposição original dos continentes. Essa espécie já havia sido registrada na África, reforçando a ideia de que América do Sul e África estavam conectadas antes de se separarem.
Além disso, esses vestígios ajudam cientistas a compreender melhor a fauna aquática que existia na região e a evolução dos ecossistemas pré-históricos. Cada fragmento encontrado é uma peça importante do quebra-cabeça da história natural do Paraná.
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Preservação científica e responsabilidade
Sandro reforçou que ele não danificou nenhum fóssil durante a visita. Por fim, ele encaminhará todo o material para instituições acadêmicas, garantindo estudo e preservação adequada. Além disso, a lei brasileira proíbe o comércio de fósseis, reforçando a importância de manter os achados protegidos.
Durante a inspeção, Sandro identificou ossos, marcas de patas e pequenos organismos aquáticos fossilizados. Dessa forma, cada vestígio contribui para compreender a diversidade de vida pré-histórica da região.
Importância histórica e científica para Irati
O achado em Irati representa um marco para a paleontologia local. Moradores podem se encantar com a riqueza pré-histórica de sua cidade e compreender que a Serra do Paraná já foi o leito de um antigo oceano.
Sandro Fiamoncini se comprometeu a entregar todo o material a universidades e institutos especializados. Assim, o estudo dos fósseis permitirá reconstruir a história da região e tornar o conhecimento pré-histórico acessível ao público de forma educativa e envolvente.


